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BIODIVERSIDADE # NO CARAÇA.

O Santuário do Caraça, situado entre a Mata Atlântica e o Cerrado, apresenta uma paisagem que inclui campos rupestres e características únicas, como nascentes, ribeirões e lagos com águas escuras carregando material orgânico suspenso. Esse ambiente peculiar abriga animais e plantas adaptados às condições singulares do local.


A sua flora é composta por :

180 espécies de pteridófitas, mais de 1400 espécies de fanerógamas, sendo as familias mais ricas as orquidáceas, bromeliáceas, eriocauláceas, rubiáceas, mirtáceas, melastomatáceas; 12 espécies estão na lista oficial de plantas ameaçadas de extinção em Minas Gerais, dentre as 202 espécies de orquideas, 9 estão ameaçadas no Estado .


   Em relação a sua fauna, o caraça abriga diversas espécies de animais, como os mostrados a seguir:

Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

O lobo-guará, nomeado por sua coloração vermelha (guará em tupi-guarani), é o maior canídeo da América do Sul, encontrado em ampla extensão geográfica. Com hábitos solitários e noturnos, é onívoro, alimentando-se desde pequenos animais e aves até frutas, como a fruta-do-lobo, pêssegos, maracujá e goiaba.


Jaguatirica (Leopardus pardalis)

Entre os pequenos felinos das Américas, a jaguatirica é a terceira maior, tendo hábitos noturnos, se alimentando principalmente de animais terrestres. São solitárias e territoriais, escondendo-se durante o dia e classificadas como “pouco preocupantes” na lista de espécies ameaçadas da IUCN.


Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)

Presente em todo o Brasil e em diversos biomas, o tamanduá-mirim é de médio porte e possui uma pelagem amarelo-pálida característica com listras pretas. Sua alimentação é baseada em cupins, formigas, mel e abelhas, sendo mais ativo durante o dia, embora possa ter comportamentos noturnos em áreas perturbadas pelo homem.


Lontra ( Lontra longicaudis)


Seu nome vem do latim, Lutra, que significa “que tem cauda longa”. e sua pelagem é de uma cor marrom-escura, com pescoço e garganta cinza. Seu pelo é composto por duas camadas que ajudam o animal a manter a temperatura do corpo dentro da água. Possui hábitos predominantemente diurnos, porém também pode ser ativa durante à noite.
Costuma viver em locais próximos a corpos d’água, como rios, lagos, e córregos.


Canário-da-terra (Sicalis flaveola)


Com cerca de 13,5 cm de comprimento e 20 gramas de peso médio, os machos jovens começam a cantar aos 4-6 meses e levam até 18 meses para adquirir a plumagem de adulto. Essa espécie é frequentemente aprisionada ilegalmente devido ao seu canto melodioso, alimentando-se de sementes no solo e, ocasionalmente, de insetos.

Anta  ( Tapirus terrestris )

Também conhecida como tapir, é o maior mamífero terrestre do Brasil e o segundo da América do Sul. Com dentes fortes e uma tromba sensível ao toque, possui hábitos noturnos, alimentando-se de frutos, folhas, gramas, brotos e fibras, desempenhando um papel crucial na dispersão de sementes.


Perereca-galinha (Boana crepitans)

Essa espécie de anfíbio da família Hylidae pode ser encontrada em diversos países da América do Sul e Central, incluindo o Brasil, Venezuela, Panamá, Colômbia, entre outros.

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